Hoje, a lembrança que mais bateu à porta de minha memória foi a dedicação de mamãe em se mostrar presente sempre (até mesmo quando ela não estava fisicamente próxima de mim). Sei que muitos dirão isso, mas a minha mãe é a melhor mãe do mundo! Engraçada, charmosa, expert em bolo de chocolate, pequenina, sábia, conselheira... Qualidades de montão! Sim, papai também é gente boa. Um dia, dedico um post ao meu velho...
De todas as lembranças que tenho da minha mãe, a que mais me encanta se refere a sua sensibilidade. Quando, por algum motivo, ela não conseguia me acordar com seu sorriso e saudação de bom dia, deixava a marca de seu beijo na minha mão. Ah! Você sabe, né? Nos anos 80/início dos 90, o batom era um bom carimbo... Ou você não assistia ao Xou da Xuxa? Carinhosa e sabiamente, minha mãe soube usar deste carimbo muito bem pra me dizer: “Estive aqui e te beijei. Não se preocupe. Mamãe já volta.” Assim, te pergunto: tem algo mais pessoal e próximo da vista que as mãos? Não é à toa que muita gente, na falta de um bloco de notas, agenda ou simples folha de papel, escreve na(s) mão(s).
Curiosamente, relacionei os cravos que feriram as mãos de Cristo na cruz do madeiro como marcas/carimbos de seu amor por mim. Quando abri meu coração a Cristo, confessando a Ele o meu pecado, me tornei Seu filho. E sabe o que Ele fez? Gravou o meu nome em Suas mãos. Tem como Ele me esquecer? De forma alguma! Tá na palma da mão! Aleluia! Graças a Deus!
“Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você! Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos; seus muros estão sempre diante de mim.” (Isaías 49:15-16)