domingo, 29 de março de 2009

"A gente somos inútil!" [parte III]

Uma conhecida oração... Uma inútil petição!


Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor.


Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.

Onde houver discórdia, que eu leve a união.

Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

Onde houver erro, que eu leve a verdade.

Onde houver desespero, que eu leve a esperança.

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais:

consolar, que ser consolado;

compreender, que ser compreendido;

amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe.

É perdoando que se é perdoado.

E é morrendo que se vive para a vida eterna
.

sábado, 21 de março de 2009

Por que Davi não foi Saul II?

Inspirado no livro “Perfil de Três Reis” (Gene Edwards).

Doze regras para a formação de um ditador, enquanto o caráter de um líder é forjado.


1) Junte um grupo de bajuladores. Você precisará de pessoas que te dêem razão sempre, até quando estiver errado. Aliás, você não poderá ser contrariado em momento algum.

2) Seja uma pessoa carismática. Mas, nem tanto, por favor. Poderosos usam mais a força que o sorriso.

3) Não passe de uma semana sem dar umas broncas, de vez em quando. É preciso que fique bem claro quem é que manda: você, sempre.

4) Esse papo de compreender o outro lado é para os fracos. Compreensão é para medíocres. Lembre-se: você tem sempre a razão.

5) Foi contrariado? Procure imediatamente seu grupo de bajuladores. Eles te aconselharão a tomar uma providência o mais rápido possível. Não é bom para a sua reputação ser contrariado.

6) Faça boas ações (sacrifícios), mesmo sem ter um bom motivo. O que você precisa é impressionar as pessoas.

7) Quando cismar com alguém, vá em frente. Persiga! Afinal de contas: “Espelho, espelho meu. Não existe ninguém mais poderoso que eu!”.

8) Divulgue suas idéias. As pessoas precisam se identificar com você. Mas, olhe lá, hein! Não permita que elas confundam isso com “troca de idéias”. Lembre-se: você tem sempre a razão.

9) Você tem sempre a razão.

10) Nunca, nunca volte atrás. Mesmo que você conclua que falhou, não é bom para um ditador pedir perdão. Caso seja taxado de “cabeça-dura”, você já sabe: procure seu grupo de bajuladores.

11) Você pode até não decorar isso tudo. Basta se lembrar que você tem sempre a razão.

12) Todas as pessoas que não estão de acordo com as Regras acima expostas não fazem parte do seu grupo de bajuladores. De olho nelas! Por outro lado, no meio dessa gente, existe um grupo (pequeno) de loucos “segundo o coração de Deus”. Caso uma rebelião seja feita para te destituir, pode ter certeza de que eles não estarão envolvidos. Mesmo te achando um líder insano, não se vingarão de você. Por incrível que pareça, eles intercedem por você. Tem doido pra tudo, não é mesmo? Mas, não se deixe levar. Você tem sempre a razão.

Enquanto isso...

"- Prefiro que ele me mate a aprender os seus caminhos. Prefiro morrer a vir a ser como ele. Não seguirei a estrada que leva os reis à loucura. Não atirarei lanças, nem permitirei que o ódio se aninhe no meu coração. Nem me vingarei. Nem agora nem nunca!

Joabe não conseguiu entender uma resposta tão sem sentido e se afastou para dentro da escuridão. Naquela noite, os homens foram dormir sobre pedras úmidas e frias, e comentavam a perspectiva estranha e masoquista do seu líder acerca de relacionamentos com reis, principalmente com reis loucos.

Os anjos também foram para a cama naquela noite e sonharam, no reflexo do esplendor daquele dia tão excepcional, que Deus ainda poderia dar a sua autoridade a um vaso digno de confiança." (Gene Edwards)

segunda-feira, 16 de março de 2009

A Crise Mundial [parte II]

Não se iluda! Barack Obama não é “o cara”! Eu sei, eu sei... Ele é carismático e, sobretudo, negro! (um marco e tanto para um mundo que ainda é racista). No entanto, ele não é o Messias. Obama não é a solução da lavoura. A situação não vai mudar. Qualquer "mudança" será sujeira por debaixo do tapete. Não quero ser o estraga prazer. Definitivamente, a crise mundial não vai acabar através do governo Obama. Pessimista, eu? Pelo contrário, tenho muita esperança e torço pelo presidente dos ianques. Mas a crise não é econômica! Pronto. Falei. Sei que muitos economistas (sobretudo, materialistas) devem estar fazendo careta por ter lido isso. Abre parêntesis. Caso este blog seja acompanhado por economistas... Fecha parêntesis. Analistas de todo o mundo dizem que estamos diante de uma das maiores crises econômicas já vivenciadas. Eu, porém, afirmo o seguinte: a crise é grande, mas não é econômica.

Pois bem, tempo de crise é uma ótima oportunidade de você colocar sua fé em prática. Ou você só tem fé no que está a um palmo de distância de seu lindo rosto? Vou me apresentar: não sou economista. Estou cursando Ciências Sociais (isso mesmo! Ainda sou um graduando...). Logo, falar de crise econômica não é o meu forte. A vantagem é que você não lerá um post repleto de economês. De qualquer forma, como supracitado, a crise não é econômica. É crise de pertencimento. Isso mesmo! Como um filho que acaba de receber a notícia de que o Papai Noel não existe, é provável que muitos relutem quanto ao que acabo de afirmar. Eu sei, eu sei... É difícil admitir isso! Vou repetir mais uma vez: A crise mundial não é econômica. É crise de pertencimento, crise existencial... E como um pai que abraça seu filho, digo aos relutantes: “Acredite! Foi para o seu bem. Você precisava saber disso”.


Estou ciente de que muitos podem discordar e continuar repetindo (como um papagaio) que a crise mundial é econômica. Afinal de contas, o “casal JN” trata a crise dessa forma... A propósito, já te disseram que o coelhinho da páscoa não existe? Ele também não bota ovos (muito menos de chocolate). Alguns podem afirmar que estou restringindo uma crise de impacto global a uma perspectiva existencialista. Mas será que não são os questionamentos existenciais com que, no final das contas, todo homem vai se esbarrar? Aliás, “quem sou eu” é um questionamento que extrapola o perfil do Orkut. Isso é pré-socrático, minha gente! A questão “ontológica” tirou o sono de Parmênides, Heráclito e até hoje faz os cientistas de todo o mundo se debruçarem sobre a pergunta “existencialista”: quem sou eu? A crise mundial virou o bicho-papão da vez. Isso nos faz notar (se você ainda não se deu conta disso) o quanto somos vulneráveis. Sim, em tempo de crise, somos vulneráveis. “Tudo o que era estável e sólido se desmancha no ar.” - Karl Marx. Angustiante essa frase, não é mesmo? Mas, será que não existe um porto seguro nessa “modernidade líquida”? (fazendo uma média com Bauman). Afinal, qual é o sentido da vida?


In God we trust” (“Em Deus, nós confiamos”): frase presente na nota de dólar. Irônico, não é mesmo? A resposta que deixou muito pré-socrático com a pulga atrás da orelha, a solução para a crise que o mundo atravessa se encontra numa nota de dólar (e não na nota em si!). Confiança em Deus! Ainda que Obama e seus ministros acabem com a crise econômica, a crise mundial persistirá: crise de pertencimento. Contra essa crise, não há pacote econômico que resolva. Resta saber em que(m) o homem depositará sua confiança: “in God” ou “in money”? E você ainda acha que a crise mundial é econômica?! Não se iluda!

"Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus." (Salmo 20:7)

sexta-feira, 13 de março de 2009

A Crise Mundial

"O tempo passa... O tempo voa... E a Poupança Bamerindus continua numa boa! É a Poupança Bamerindus!"

Uma das musiquinhas clássicas de nossos comerciais tupiniquins, não é mesmo? Quem não se lembra desse jingle dos anos 80 e 90? Clássico! Mas, cá entre nós, por onde anda a Poupança Bamerindus? Sim, o tempo passa muito rápido! Porém, a poupança Bamerindus não continua numa boa!


"Tudo o que não é eterno é eternamente inútil." (C.S. Lewis)

domingo, 8 de março de 2009

DR. JEKYLL & MR. HYDE

Dia desses, passei pela Biblioteca Municipal. Gosto de frequentar bibliotecas. Às vezes, deixam-se livros na entrada, pra incentivar o povo a ler. Achei um livro que já estava pra ler faz um tempo, desde que soube que a jurássica banda de rock cristã - Petra - tinha gravado um CD que fazia menção a este clássico da literatura mundial: Dr. Jekyll & Mr. Hyde (R. L. STEVENSON). Ah, sim! "O médico e o monstro" faz parte da galeria de filmes na linha trash. Depois que vi o clip de outra banda jurássica - Resgate - sobre a tal estória, fiquei com mais vontade ainda de ler o livro. Pra quem desconhece a estória, trata-se de um respeitado doutor de Londres que busca provar que o homem não é totalmente bom, tampouco totalmente mau. Temos duas naturezas, cabendo a nós ter o domínio sobre elas. Pois bem... Não é o meu forte fazer sinopses. Melhor você ler o livro. Leitura recomendadíssima! Uma pergunta: Você controla o Mr. Hyde que há em você? Deixa o monstro livre, leve e solto? Cuidado, Dr. Jekyll! Nessa experiência, a cobaia é você!