Pois bem, tempo de crise é uma ótima oportunidade de você colocar sua fé em prática. Ou você só tem fé no que está a um palmo de distância de seu lindo rosto? Vou me apresentar: não sou economista. Estou cursando Ciências Sociais (isso mesmo! Ainda sou um graduando...). Logo, falar de crise econômica não é o meu forte. A vantagem é que você não lerá um post repleto de economês. De qualquer forma, como supracitado, a crise não é econômica. É crise de pertencimento. Isso mesmo! Como um filho que acaba de receber a notícia de que o Papai Noel não existe, é provável que muitos relutem quanto ao que acabo de afirmar. Eu sei, eu sei... É difícil admitir isso! Vou repetir mais uma vez: A crise mundial não é econômica. É crise de pertencimento, crise existencial... E como um pai que abraça seu filho, digo aos relutantes: “Acredite! Foi para o seu bem. Você precisava saber disso”.
Estou ciente de que muitos podem discordar e continuar repetindo (como um papagaio) que a crise mundial é econômica. Afinal de contas, o “casal JN” trata a crise dessa forma... A propósito, já te disseram que o coelhinho da páscoa não existe? Ele também não bota ovos (muito menos de chocolate). Alguns podem afirmar que estou restringindo uma crise de impacto global a uma perspectiva existencialista. Mas será que não são os questionamentos existenciais com que, no final das contas, todo homem vai se esbarrar? Aliás, “quem sou eu” é um questionamento que extrapola o perfil do Orkut. Isso é pré-socrático, minha gente! A questão “ontológica” tirou o sono de Parmênides, Heráclito e até hoje faz os cientistas de todo o mundo se debruçarem sobre a pergunta “existencialista”: quem sou eu? A crise mundial virou o bicho-papão da vez. Isso nos faz notar (se você ainda não se deu conta disso) o quanto somos vulneráveis. Sim, em tempo de crise, somos vulneráveis. “Tudo o que era estável e sólido se desmancha no ar.” - Karl Marx. Angustiante essa frase, não é mesmo? Mas, será que não existe um porto seguro nessa “modernidade líquida”? (fazendo uma média com Bauman). Afinal, qual é o sentido da vida?
“In God we trust” (“Em Deus, nós confiamos”): frase presente na nota de dólar. Irônico, não é mesmo? A resposta que deixou muito pré-socrático com a pulga atrás da orelha, a solução para a crise que o mundo atravessa se encontra numa nota de dólar (e não na nota em si!). Confiança em Deus! Ainda que Obama e seus ministros acabem com a crise econômica, a crise mundial persistirá: crise de pertencimento. Contra essa crise, não há pacote econômico que resolva. Resta saber em que(m) o homem depositará sua confiança: “in God” ou “in money”? E você ainda acha que a crise mundial é econômica?! Não se iluda!
"Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus." (Salmo 20:7)
3 comentários:
Fala Alexandre!!
Show de bola este texto kra...muito interessante, esta é a verdadeira crise mundial, que o mundo não vê!
Uma letra de música mt abençoada:
CONFIAREI - CEIZS
Eu não tenho que andar ansioso.
Se vou ter o que comer ou vestir.
Se o Senhor veste os lírios do campo,
O que mais não fará por mim?
Eu não tenho que andar preocupado
Com os cuidados e males do amanhã,
Pois até aqui o Senhor me sustentou.
Confiarei em Ti, Senhor.
Minha esperança está em Ti.
Não há maior prazer do que saber,
Que o meu Deus cuida de mim.
Meu futuro está seguro em Tuas mãos.
Não importa a circunstância
Permanecerei firmado nas promessas que o Senhor me fez.
Confiarei em Ti.
Gosto demais dessa canção, Érico!
A crise mundial não é econômica. É crise existencial. Crise de pertencimento. E contra essa crise, não há pacote econômico que resolva.
Obrigado pelos comentários!
Abs!
Sim, posso dizer q vc está certo! A crise q o mundo passa, é de falta de algo, e este "algo" é o conhecimento do Amor de Deus sobre nossas vidas!
Vc a cada texto supera o anterior! Continue assim!
Abs,
Érico
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