terça-feira, 4 de março de 2008

Há dois meses...







Do dia 4 a 31 janeiro de 2008, estudantes e missionários do Alfa e Ômega participaram de um grande desafio: ampliar e consolidar um movimento estudantil na Universidade Federal de Pernambuco [UFPE]. Foi uma experiência única: impactar estudantes que, por um propósito eterno, tiveram aula no mês de janeiro. Encontrei pessoas de todos os tipos. Até um “ateu não praticante”! Dá pra acreditar? Cada pessoa que abordava, sentia um grande temor por perceber que Deus havia agendado aquele momento para que pudesse compartilhar de Seu amor. Os campi mais fechados ao evangelho eram: CAC [Centro de Artes e Comunicação] e CFCH [Centro de Filosofia e Ciências Humanas]. Adivinha onde meu grupo ficou?!

O relativismo era o manual de sobrevivência de muitos estudantes que foram abordados. Falar em verdade absoluta numa sociedade pluralista parece ser uma afronta... Contudo, o que muitos não percebiam era o fato de fazerem do relativismo a verdade absoluta. Desafiei muitos dos [pseudo] relativistas se poderiam relativizar o que relativizavam. Impressionante como o homem tenta se sustentar em coisas insustentáveis. Conversando com um “ateu não praticante”, calouro de Filosofia, constatamos que o marxismo havia arrumado um grande problema ao afirmar que “a religião é o ópio do povo”. Afinal, essa frase virou dogma para o marxismo [religião?].

Contrariando o senso comum de que é perigoso conversar com pessoas céticas, atéias, agnósticas, indecisas... De forma alguma minha fé foi abalada. Percebi sede de Deus! Creio que os questionamentos acerca da vida contribuem para que o homem não tenha uma fé cega, já que Deus abomina fanatismo/religiosidade. Acredito ainda que o homem está buscando vida abundante [uma vida completa e com propósito] através de seus próprios esforços: vida reta, boas obras, religião, filosofias etc. Porém, dessa forma, ele não a encontrará. Somente Jesus Cristo pode oferecer propósito para a vida.

Lembro-me de quando soube que havia passado no vestibular. Foi uma festa! Eu mesmo me dei o trote [máquina zero!]. Na universidade, a sede que os estudantes têm de Deus [mesmo sem se darem conta de que é Deus quem os pode saciar] confirma que os campi já estão brancos para a colheita! Passar no vestibular é muito bom. Compartilhar Cristo, na universidade, é melhor ainda!


"Deus não espera que submetamos nossa fé a ele sem razão mas os próprios limites da nossa razão tornam a fé uma necessidade". [Agostinho, séc. IV - V]

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